Quanto deve custar o seu trabalho artesanal?
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Uma dúvida comum que os artesãos têm em relação à venda de seu trabalho é quanto deveria custar. As pessoas costumam olhar os preços cobrados por outros artesãos, mas essa não é a melhor forma de fazer isso e você pode acabar não conseguindo sustentar seu negócio de artesanato porque os valores cobrados são muito baixos.
Por outro lado, diferentemente de outros negócios, a venda de artesanato não exige cálculos complicados, pois geralmente não envolve custos como salário de funcionários, aluguel, documentação, etc.
Você pode manter a contabilidade simples, mas sensata, seguindo uma regra básica de três: pegue o custo da matéria-prima e multiplique-o por/por três. Esse é o mínimo que você deve cobrar para a sustentabilidade do seu negócio artesanal.
Você pode adicionar outros custos, como energia, gás, etc., mas como os artesãos frequentemente trabalham em casa, seu uso tende a ser mínimo quando diluído nos custos mensais gerais de manutenção da casa.
Mas, como alguém chegou a essa matemática? Foi simplesmente um palpite de sorte? Pois bem, apesar do três ser considerado um número mágico, esta fórmula baseia-se no facto de que é necessário reinvestir no seu negócio para mantê-lo funcionando – embora muitas pessoas tendam a cometer o erro de pegar o lucro e esquecer-se disso, até receberem um novo pedido e precisar comprar todos os insumos novamente.
Lembre-se de que você precisa:
1. Pagar pelas matérias-primas que você usa. O preço do seu trabalho deve cobrir esse custo ou você estará pagando para trabalhar.
2. Pagar pelo seu horário de trabalho. Essa é a remuneração pelo seu trabalho artesanal único e dedicado.
3. Reinvestir no seu negócio. Você precisa comprar essa quantia em materiais novos para usar em seu artesanato. É quando você começa a lucrar com seu trabalho.
Então, essa é uma maneira simples de fixar o preço certo para o seu trabalho artesanal.
Abraços crafiteiros,
Karen
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